21 de junho de 2012

Crítica: Gone (12 horas)


Jill (Amanda Seyfried) é uma jovem que alega ter sido vítima de um sequestro, quando um homem a levou de sua própria casa à noite e a jogou em um buraco escondido no meio da floresta. Sobrevivente desta terrível violência, Jill é atormentada pelas suas próprias memórias e pelo fato que ninguém, nem mesmo a polícia, acredita que isso realmente aconteceu.

Após passar por clínicas psiquiátricas com depressão e tendências suicidas, Jill se muda para um bairro distante onde divide a casa com sua com sua irmã, Molly. Seis meses após o ocorrido, Jill chega em casa e não encontra sua irmã. Após verificar que o pijama que Molly usava  não estava na casa e que um dos brincos delas estava caído no chão, ela começa a imaginar que o criminoso voltou para pegá-la, mas acabou sequestrando sua irmã.

Ignorada pelo detetive local, Jill passa a investigar o caso sozinha e começa a seguir os passos do criminoso, com toda a polícia atrás dela.

O filme tem, sem dúvida, uma história interessante. Seu roteiro daria um espetacular filme de suspense, mas passou muito longe disso. É bem verdade que queremos chegar até o final para saber se toda a história do seqüestro realmente aconteceu ou se é apenas fruto da cabeça de Jill. Porém, esse é o único ponto forte de toda a história, esse jogo entre realidade e ilusão é o que nos prende até o fim.

Amanda Seyfried , muito conhecida por filmes românticos, não é uma atriz sensacional e ainda não convence em Gone. Sua atuação foi um tanto quanto engessada, presa aos moldes de um roteiro ou de uma direção fechada. O restante do elenco, infelizmente, segue os mesmos padrões.


O roteiro também parece ser bem desconexo, algumas peças não se encaixam e muitos detalhes que poderiam passar riqueza para o filme deixam de ser aprofundados. Outra coisa que me irritou bastante foi o desenvolvimento do personagem Quinn, o novo investigador que parece se interessar pela história de Jill. Até a metade do filme, dá a entender que o investigador irá ajudá-la, mas isso não acontece e o personagem simplesmente fica apagado, praticamente some da história, como se tivessem trocado o rascunho do roteiro e esquecido no fundo de uma gaveta qualquer.

Como suspense, o filme prende. Mas como um bom filme, ele não cumpre o seu papel. Desta vez, só vou dar duas estrelinhas.


Postado por Renata A às 14:07

2 comentários:

Jaqueline Oliveira disse...

Hunnn...esse filme esta na minha lista pra ver. Mas confesso que depois de ler o que vc escreveu fiquei com um pé atras. E ainda por cima vc não é a primeira a fazer da atuação dela. Enfim....talvez eu possa curtir, rs. BTW o nome em português não tem nada a ver né...rs

beijos

Carol Daixum disse...

Oi, friend! Voltei!!! hehehe

Ah! Parece interessante o filme. Mas ainda prefiro as comédias românticas hehehe! Não gosto muito desse estilo hehehe!

Beijinhos e um ótimo domingo,
Carol

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