3 de julho de 2012

Crítica: Prometheus



Prometheus, na mitologia grega, era um Titã ao qual, juntamente com seu irmão, foi incumbido da tarefa de criar os animais e os homens. Após a criação dos homens através do barro, Prometheus roubou o fogo dos deuses para dar aos humanos e, por isso, foi severamente punido por Zeus, que o deixou acorrentado em um monte, onde uma águia comia seu fígado todos dias.

O filme, que recebe o mesmo nome  do Titã que deu vida aos seres humanos, narra a história de uma odisseia galáctica, na qual um grupo de cientistas vai em busca de um determinado lugar que teria sido o começo de tudo, onde “os engenheiros” (como eles chamam os possíveis criadores) teriam dado vida à humanidade. Na expedição, temos um grupo bastante diversificado, como a líder Meredith Vickers (Charlize Theron), o robô David (Michael Fassbender), a bióloga Elizabeth Shaw (Noomi Rapace), dentre outros.

Observando o panorama geral, o filme não é ruim, mas não cumpre o que promete. Os efeitos são, em sua maioria, interessantes, mas não passam disso. A maquiagem usada para envelhecer o ator Guy Pierce é sofrível, o que me fez perguntar: Por que não colocaram uma ator mais velho?

Os personagens não são bem delineados, nenhum deles me causou empatia alguma, muito pelo contrário. Durante todo o filme eu estava indiferente se alguém iria morrer ou não, o que é algo bem incomum, já que o mínimo de carisma já faz com que eu torça pelo personagem.


Outra falha grande se perfaz no roteiro. A história demora a começar, o filme só engata mesmo após quase uma hora. O “papo cabeça” deveria ser interessante, mas não convence e muitas perguntas ficaram sem nenhuma resposta, o que imagino ter sido proposital para a criação de um segundo filme.

O único ponto interessante é a idéia de “origem do Alien” que Ridley Scott tentou retomar, o que faz com que os saudosistas da franquia fiquem com vontade de saber o que está por vir. No entanto, se compararmos a seqüência de Alien com Prometheus, percebemos claramente que, nesse último, Ridley Scott enfeitou demais o pavão e, por isso, acabou pecando pelo seu próprio exagero.

O  filme não é dos piores, tem sim seus pontos altos (nem que seja nos seus 30 minutos finais), mas faltou o que é essencial à própria essência humana, tão discutido no filme, faltou-lhe alma. Por isso, ganha três estrelinhas.


Postado por Renata A às 04:55

4 comentários:

Kathya Stryzak disse...

super recomendada eu vi e gostei!! beijos e boa semana

http://www.cosasde-ladydiva.com/

Anônimo disse...

Meredith era muito irritante. Eu gostei do filme, mas torci somente pela Elisabeth porque filme que tem a ver com o Alien não costuma ter muitos sobreviventes.

Carol Daixum disse...

Não gosto muito desse tipo de filme friend. Acaba me dando sono hehehe. Prefiro mil vezes uma comédia romântica. =)

Beijinhos,
Carol

Jaqueline Oliveira disse...

Eu vi e gostei muito :) Vi só por causa do Michael Fassbender que eu adoro!!!

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